Entenda como o People Analytics pode transformar o RH da sua empresa promovendo uma experiência de autosserviço para lideranças
“Os dados de RH fornecem um meio de tomar melhores decisões relacionadas às pessoas, construir uma compreensão mais profunda de como os funcionários estão se sentindo e melhorar o desempenho” afirma Bernard Marr em um artigo para a Forbes. Ou seja, utilizar dados dentro do RH, significa potencializar suas ações.
Atualmente, o mundo corporativo já se posiciona como data driven. Com o avanço das tecnologias, caminhamos para nos aproximar ainda mais de decisões e áreas inteiras orientadas a dados.
O RH, no contexto empresarial, é uma área que demorou para incorporar essa visão, bem como, aproveitar todo o potencial que os dados trazem. E ainda hoje existe uma certa resistência para que a visão análitica se torne uma regra na área, como aponta Victor Queiroz, HR Director do Next:
— Eu ainda vejo muitos RHs que existem para justificar a existência do próprio RH. Eu prefiro ter por premissa, o seguinte, no mundo em que você tem cada vez maior nível de automação e mais poder dos dados, o RH devia estar se livrando e se liberando de tudo quanto é função que não agrega valor, que é só repetição.
Neste artigo, vamos apresentar para você os principais benefícios do RH data driven e como o people analytics é capaz de organizar seus dados e entregar insights a partir deles para sua organização.
RH data driven o que muda?
A partir dos dados as decisões deixam de ser tomadas apenas pelo feeling e passam a ser orientadas por números são completamente baseados em fatos. Isso não quer dizer que o RH não tem mais poder de decisão e que os dados são quem vai ditar os rumos das pessoas de uma organização.
Na realidade, um RH data driven possui insumos para atuar de maneira assertiva e estratégica, como Mathias Rench, HR da Kraft Heinz, ilustra a partir de um exemplo:
— Eu vou fazer um modelo preditivo e vou te dar uma lista de 10 pessoas que querem sair da companhia, o que você vai fazer? Aí está o grande desafio do RH. Eu vou te dar o dado, vou te falar quem vai sair, mas aí qual vai ser a ação que você vai tomar?
E são esses mesmos dados que embasam decisões que garantem ao RH mais tempo para focar em pessoas ao se desvencilhar de rotinas e tarefas operacionais. “E aí que eu acho que a gente pode fazer, realmente, uma diferença e saber usar o poder dos dados, nessa interação com as pessoas”, afirma Victor Queiroz.
Para ele o papel da área de Relações Humanas é gerar valor para qualquer tipo de empreendimento Humano através das pessoas:
— O RH não tem aquele papel de suporte, apoio, o que vem depois para viabilizar o que o negócio discute, na verdade ele tem um papel de alta relevância: O RH é uma unidade de negócio, sendo uma unidade de negócio, tem que ter por função gerar valor.
Principais benefícios do uso dos dados nas Relações Humanas:
- Diminuição da subjetividade da área, bem como, dos vieses inconscientes;
- Assertividade em contratações e promoções;
- Potencialização de avaliações de desempenho, processos seltivos, treinamentos e gestão de competências;
- Posicionamento estratégico da área;
- Previsão de situações e indicação de possibilidades para atuação;
- Humanização da área, ao retirar da agenda do RH tarefas operacionais, garantindo mais tempo para cuidar das pessoas;
- Embasamento para ações e tomadas de decisões.
O maior benefício: RH como autosserviço
Ter um RH data driven munido com boas ferramentas como plataformas, tecnologias e metodologias, permite que ele foque no que interessa e ainda deixe de fácil acesso informações e análises importantes para outras áreas da empresa. Isso garante autonomia para os líderes, que se tornam menos dependentes do RH.
“Quanto mais eu tornar aquele líder capaz de se servir naquilo que ele faz do dia a dia, melhor. […] Enquanto o RH precisar ser demandado para entregar algo, o RH não está sendo estratégico. Se ele precisa ser demandado, é porque ele não deu uma experiência de autosserviço para liderança”, alerta Victor.
Para o HR Director, “O people analytics deveria ser uma bela duma alavanca para transformar qualquer líder no seu próprio RH”.
E isso nem de longe significa as relações humanas, gestão de pessoas, recursos humanos, gente e gestão, ou seja lá qual for o nome que essa área leve em uma organização, vai deixar de existir. Muito pelo contrário, ela vai se tornar cada vez mais necessária, ganhando uma postura consultiva e com um toque mais humano.
“People analytics do ponto de vista de olhar o futuro é essencial”
Essa frase de Victor Queiroz faz todo sentido, já que a partir da capacidade de organização, projeção, análise preditiva e prescritiva o people analytics transporta o RH para o mundo dos dados. Além disso, pode entregar dashboards com possibilidade de acesso para os líderes de diferentes áreas.
Ou seja, o people analytics garante para uma organização todos os benefícios do RH data driven.
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Você pode conferir essas e muitas outras dicas da conversa entre Victor Querioz Renan Nishimoto sobre na live da Salth RH através no YouTube. Também confira a entrevista completa com Mathias Rench no nosso blog.
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