Conheça o case de sucesso em People Analytics da Loft, e entenda como a empresa uniu dados e gestão de pessoas para potencializar seus resultados
A Loft é uma startup do ramo imobiliário, que nasceu em 2018. Atualmente, a empresa já apresenta grandes resultados, inclusive quando o assunto é gestão de pessoas. Com um olhar inquieto sobre os resultados da pesquisa de engajamento, o time da Loft construiu seu primeiro case de People Analytics.
A sua organização já se perguntou quais são os principais pontos da sua pesquisa de engajamento ou de clima para bater o seu grande objetivo quando o assunto é pessoas? E você sabe exatamente quais são os pontos de melhoria dentro dessa pesquisa para atingir essa meta em questão?
Esse foi justamente o grande feito da Loft. A empresa queria aumentar o nível de satisfação dos seus colaboradores, mas ao invés de só supor quais seriam as afirmativas dentro da pesquisa que aumentariam o eNPS, resolveu-se perguntar aos dados para qual direção apontar o foco. Tudo isso através do People Analytics.
Identificação do problema
Através da pesquisa de engajamento a Loft busca compreender o quanto seus colaboradores estão felizes e satisfeitos em trabalhar na empresa. Como acontece em diversas organizações, uma das principais metodologias utilizadas é o famoso eNPS.
Identificou-se que as análises dos resultados dessa pesquisa eram rasas, apenas apontando para as melhores e piores afirmativas a partir das médias obtidas. Bárbara Chiu, People Analytics da Loft, explica em uma de nossas lives que essas informações já eram importantes, mas havia um desejo de ir além.
Em seu artigo no Medium, Bárbara elucida em tópicos como era o tom dos resultados da pesquisa de engajamento:
- X% responderam a pesquisa;
- O pior índice da empresa foi da afirmativa y;
- O eNPS da empresa é z%, com ponto de atenção na área w;
- A correlação entre as afirmativas x e y é alta, porém não podemos afirmar se x causa y ou y causa x.
Diante disso, ela se perguntou quais os desdobramentos desses resultados, como traçar planos de ação a partir deles e se a meta era alcançar a nota máxima em todas as afirmativas. E viu que, até então, não existia uma resposta para isso.
Segundo a People Analytics da Loft, a primeira ação foi dar um passo para trás e entender: “A gente quer o que? Qual é, qual era o nosso alvo no momento?” O alvo escolhido foi o aumentar o eNPS, assim como as pessoas promotoras dentro da organização.
A partir disso, Bárbara entendeu que precisava de ajuda, e foi buscar ajuda em outra área, a ciência de dados. A grande questão era: Como associar esses dados da pesquisa de engajamento para enxergar exatamente como aumentar o eNPS da empresa?
Victor Redivo, analista de dados sênior da Loft, passou a ser o mentor de Bárbara para responder essa questão.
Busca pela solução
“Um novo problema para dados e um novo método para People”, afirma Bárbara Chiu. Para encontrar os principais pontos de descontentamento dos colaboradores da Loft foi realizado um brainstorm entre as áreas de people analytics e de ciências de dados. Juntos, Bárbara e Victor chegaram em um modelo de clusterização.
“Usamos uma técnica de redução de dimensionalidade e avaliamos a existência de padrões nos agrupamentos encontrados. Juntamos o modelo estatístico vindo de Data Science com análise humana vinda de People Analytics” explica Chiu.
Resultado: foco de esforços no lugar certo
Essa clusterização apontou que uma afirmativa que estava com uma média muito alta na pesquisa, gerava um grande impacto no eNPS.
“Se a gente não tivesse feito esse estudo, provavelmente a gente teria olhado essa afirmativa e teria falado, tá tudo bem, põe de lado, não vamos focar nela. E aí talvez, ela descesse na próxima coleta e o NPS descesse junto”, aponta Bárbara.
Já uma outra afirmativa, que não havia alcançado uma boa média, não apresentava nenhum impacto no eNPS. Aqui, muito provavelmente, o time da Loft poderia colocar muitos esforços para aumentar uma afirmativa que não iria alterar em nada o eNPS.
“Esse case deixa muito claro pra gente, quando a gente faz uma análise rasa, mais descritiva, a gente não enxerga o real problema que tá acontecendo ou a gente não enxerga quais são os grandes pontos que a gente precisa focar.”
Além desse primeiro grande aprendizado, a Loft também viu que os direcionadores do eNPS podem não estar presentes na pesquisa, como o artigo da Bárbara explica:
— Observamos que, embora um grupo fosse detrator, eles avaliavam bem todas as outras afirmativas feitas. O que isso significa? Havia fatores externos, não endereçados nessa pesquisa, que eram pontos de dor para esse público.
“Nesse momento, levanta-se a hipótese de que, se trabalharmos nesses pontos, teremos reflexo direto no eNPS. A reestruturação da pesquisa, agora englobando os temas sinalizados pelas HRBPs, nos permite aceitar ou refutar a hipótese feita”, a People Analytics da loft completa.
A partir dessa jornada de mentira a Loft obteve grandes aprendizados, um deles citado por Bárbara é: “Traga diversidade para a mesa e busque soluções in house. Um problema de People não necessariamente precisa ser resolvido dentro da própria área. Cabeças com diferentes habilidades pensando juntas potencializam muito o resultado alcançado”.
Leve esse foco do People Analytics para a sua organização
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Você pode conferir essas e muitas outras dicas da conversa a live completa da Bárbara Chiu e Renan Nishimoto no canal do YouTube da Salt RH.
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*Crédito da Imagem destacada: Reprodução Loft
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